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28 de ago. de 2017

Whatsapp


Decidi não instalar em meu telefone celular o aplicativo mais popular de todos os tempos: o Whatsapp. Não que eu o considere inútil. Apenas entendi que o estilo de vida escolhido por mim é incompatível com as expectativas que os usuários do Whatsapp normalmente tem. E muita gente que utiliza o Whatsapp está morrendo de vontade de viver como eu vivo! Tenho perfil em uma outra rede social (decidi manter apenas um canal de comunicação nessa modalidade), leio e-mail’s regularmente e acesso a internet sempre que preciso. Mas, ainda assim, tenho sido convidado por muitas pessoas a aderir ao mundo dos Whats. Uns querem poder falar comigo instantaneamente, outros querem me enviar os memes mais engraçados do momento, outros não pensam e, por isso, me vêem como um ser ultrapassado e desconectado do mundo virtual.
O Whatsapp poderia ser tão somente um meio rápido, barato e objetivo de comunicação entre pessoas e instituições, mas tornou-se o vício de muita gente. E todo vício é perigoso, porque escraviza e não respeita o andamento normal da vida que o viciado...

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Autor: Pr. Tarcísio Farias Guimarães

17 de jun. de 2017

Devocional Mananciais no Deserto - 17 de Junho



É PRECISO BAIXAR AS ASAS...

Veio uma voz de cima do firmamento, que estava sobre as suas cabeças. Parando eles, abaixaram as asas. (Ez 1.25.) 

O que é este abaixar de asas? Muitas vezes as pessoas dizem: "Como é que se ouve a voz do Senhor?" Aqui está o segredo. Eles paravam e abaixavam as asas.

Todos nós já vimos um passarinho adejando as asas; embora parado, suas asas continuam bulindo. Mas aqui lemos que aqueles seres pararam e abaixaram as asas.

Algumas vezes, quando nos ajoelhamos diante de Deus, temos a sensação de um adejar em nosso espírito. Não ficamos realmente quietos na Sua presença.

Uma pessoa amiga falou-me, há alguns dias, de um assunto sobre o qual tinha orado. "Mas", disse ela, "não esperei até a resposta chegar."

Ela não soube conservar-se quieta para ouvi-lO falar, mas desistiu de esperar e tomou suas próprias providências. O resultado foi desastroso e ela depois teve de voltar atrás.

Ah, quanta energia desperdiçada! Quanto tempo perdido por não deixarmos de agitar o nosso espírito e não permanecermos bem quietos diante dEle! Oh, a calma, o descanso, a paz que nos vêm quando esperamos na Sua presença até ouvirmos a Sua resposta.

Então, ah, então podemos sair imediatamente, sem nenhuma hesitação, e seguir avante na direção que o Espírito nos indicar.

22 de mai. de 2017

Ele trabalha - Salmos 37:5

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22 de Maio - Manciais no Deserto

A tradução de Young, do versículo: "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará", diz: "Deixa rolar sobre Jeová o teu caminho, confia nele, e ele trabalha."

A tradução chama a nossa atenção para a imediata ação de Deus quando verdadeiramente entregamos, ou fazemos rolar das nossas mãos para as dEle, o fardo, seja ele qual for: o sofrimento, a dificuldade, as necessidades materiais, ou a ansiedade pela conversão de algum ente querido.

"Ele trabalha." Quando? Agora. É tão fácil adiarmos o momento de crer que Ele toma nas mãos imediatamente o que Lhe confiamos, e que Ele toma para Si executar aquilo que Lhe entregamos — em vez de afirmarmos no ato da entrega: "Ele trabalha", "Ele trabalha" agora mesmo; e o louvarmos por ser assim.

A nossa atitude de expectativa e confiança libera a operação do Espírito Santo no problema que Lhe entregamos. A questão fica fora do nosso alcance. Deixamos de tentar resolvê-la. "Ele trabalha!"

Este fato deve confortar-nos; não precisamos mais nos preocupar, quando a questão já foi entregue em Suas mãos. Oh, que alívio isso nos traz! Ele está realmente operando naquela dificuldade.

Mas, talvez alguém diga: "Eu não vejo os resultados." Não faz mal. Se entregamos o assunto a Ele e olhamos para Jesus esperando que Ele opere, "Ele trabalha". A fé pode ser provada, mas "Ele trabalha"; a Palavra é segura. V. H. F.

"Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa." (Sl 57.2.)

Uma tradução antiga diz: "Ele executará o que eu tenho pela frente." Esta expressão torna o verso bem significativo para nós. Exatamente aquilo que "eu tenho pela frente" — as dificuldades que encontro no meu dia de trabalho: aquele assunto que não sou capaz de resolver, ou a responsabilidade que assumi sem avaliar bem as minhas limitações — isto é o que posso pedir que Ele faça "para mim", e então descansar, seguro de que Ele o fará. "Os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus." — Havergal

O Senhor cumprirá até o fim os compromissos assumidos nas promessas que nos faz. O que quer que Ele tome nas mãos, Ele executará; assim, as misericórdias passadas são garantias para o futuro, e são razões verdadeiras para continuarmos a clamar a Ele. — C. H. Spurgeon

21 de abr. de 2017

Molhar os pés!

Molhar os pés!

Tendo partido o povo das suas tendas, para passar o Jordão, levando os sacerdotes a arca da Aliança diante do povo; e, quando os que levavam a arca chegaram até ao Jordão, e os seus pés se molharam na borda das águas (porque o Jordão transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os dias da sega), pararam-se as águas que vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adã, que fica ao lado de Sartã; e as que desciam ao mar da Arabá, que é o mar Salgado, foram de todo cortadas; então, passou o povo defronte de Jericó. Josué 3:14-16
O povo que acompanhava Josué na conquista da Terra Prometida não era o mesmo que tanto havia incomodado Moisés em 40 anos no deserto. Aquela geração, segundo a palavra do Senhor, era perversa e sem fé (Números 14:35).
Este novo povo havia aprendido, a duras penas, a importância de obedecer aos mandamentos de Jeová. Não obstante, o desafio que o Senhor lhes colocava não deixava de ter elementos de risco, como acontece ainda hoje em qualquer aventura de fé. O Senhor instruiu a Josué para que os sacerdotes tomassem a arca e cruzassem o rio. Foram informados que o rio se abriria diante deles, permitindo a travessia de todo o povo. Entretanto, os sacerdotes deviam entrar na água, molhando os pés antes que o milagre acontecesse.
Gostaria que “congelássemos” a imagem no exato momento em que a água alcançava os tornozelos. Este momento antecede a intervenção de Deus. É aqui que estamos mais propensos a abandonar o nosso projeto. Naquele instante, dúvidas nos assaltam e o temor se apodera do coração. Deus havia prometido abrir as águas. Já estamos no rio e nada aconteceu! Se avançarmos, teremos de nadar. Interpretamos corretamente o que nos foi dito? Quais experiências podem nos valer para firmar a nossa fé? Apenas Josué e Calebe, tinham visto as águas se abrirem para dar passagem ao povo escolhido.
Todos gostam da parte final da história, quando o povo já se encontrava do outro lado do rio. Desejamos estar entre os que celebram com euforia a intervenção do Altíssimo.
São poucos, de nós, contudo, os que se dispõem a molhar os pés, a se lançar aos absurdos projetos do Senhor quando o elemento de risco se encontra em seu auge. Esta etapa da aventura é a que mais incomoda o discípulo. Ele poderá ser ridicularizado pelos outros. Aqui está a diferença na vida do líder comprometido. Ele não vacila naquilo que Deus lhe confiou. Envolvido pela mesma coragem de Josué, não presta atenção às vozes desalentadoras que surgem no seu coração. É alguém que sabe em quem está a sua confiança. O momento desagradável passará e ele será contado entre os que festejam a vitória concedida pelo Senhor.
Para pensar: Coragem não significa ausência do medo, mas o manejo adequado do temor! —Anônimo
Christopher Shaw (Meditação 17 de fevereiro)

20 de mar. de 2017

PERIGO: BARCOS CHEIOS E BARCOS VAZIOS

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“Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes” (Lucas 5.5)

Em Lucas 5 os discípulos viveram uma experiência de abundância sobre medida na empresa de pesca deles. Antes, Cristo entra no barco de Pedro, literalmente, no espaço em que Pedro ganhava seu pão de cada dia.

Permitir a presença de Cristo em nossos negócios é muito bom, é experimentar uma segurança que se manifestará até mesmo nos momentos mais turbulentos, afinal, Cristo afirmou: “A minha paz vos dou, e não a dou baseada nos princípios de negócios deste mundo, mas está baseada e sustentada por minha palavra, por minha pessoa”.

Interessante que liberar o barco para Cristo era abrir mão de ir para casa descansar, afinal, tiveram uma noite exausta e sem nenhum sucesso. Depois de Pedro emprestar seu barco ele recebe uma instrução: “Voltem a pescar e agora joguem a rede em águas mais profundas”. Pedro até poderia escolher não seguir a instrução, mas ratifica quando diz: Como és tu que está mandando, sobre a sua ordem obedeceremos. Pronto e feito. Barco abarrotado de peixes chegando quase a sucumbir. A salvação dos barcos repletos de peixes estava no convite para os barcos vazios, a fim de que nestes pudessem dividir, compartilhar, repartir a provisão que acabara de receber.

Percebe que se eles não tivessem compartilhado a porção que acabara de receber, todos teriam ido a pique. Porém, assim como podemos morrer com os barcos cheios por ter dificuldade em repartir com os barcos vazios, os donos dos barcos vazios também poderão morrer por falta de provisão. Como assim? Será que tem alguém com um barco vazio que rejeitaria um convite para receber uma provisão tão especial como esta? Afinal, o que levaria um exímio e experiente pescador não receber peixes? Um sentimento chamado orgulho não permite receber das mãos de outros as provisões que necessitamos.

Você já tentou oferecer ajuda a uma pessoa com necessidade? Você tem certeza que ela precisa, porém, ao ser abordada responde: não preciso, estou bem. Está bem coisa alguma, você precisa da provisão, porém seu estado de espírito orgulhoso é o bloqueio para não receber as bênçãos que foram providenciadas por Deus por meio de alguns pescadores experientes. Por isso, o alerta serve para os dois grupos: pessoas com seus barcos cheios poderão morrer se não souberem compartilhar, assim como pessoas com seus barcos vazios também poderão morrer por não permitirem ser ajudadas.

Enoque Caló

13 de jan. de 2017

Neemias: Vamos Construir!

Neemias e a reconstrução do muro de Jerusalém.

O inverno estava chegando em 445 a.C., e Neemias estava na cidadela em Susã, a sede do governo persa. Uma geração antes, no mesmo lugar, Ester e Mordecai conseguiram salvar os judeus da matança tramada por Hamã. Neemias estava entre os judeus que ainda moravam fora do seu país, mesmo 90 anos depois da volta de Zorobabel para reconstruir o templo e povoar novamente a cidade de Jerusalém. Neemias foi copeiro do rei, uma pessoa respeitada pelo homem mais poderoso do mundo.

Hanani fez a viagem de 1.600 quilômetros de Jerusalém a Susã para visitar seu irmão, Neemias. As notícias que ele levou entristeceram Neemias. Hanani disse que o povo de Jerusalém encontrava-se numa situação precária e insegura, sujeito às agressões dos povos que controlavam as regiões adjacentes à cidade.

Neemias, extremamente preocupado com o bem-estar dos seus parentes e compatriotas, chorou, jejuou e orou ao Senhor. Ele baseou suas petições nas grandes promessas de Deus, certo da fidelidade de Deus em cumprir a sua palavra. Pediu que Deus estivesse com ele diante do rei da Pérsia.
Lição: Devemos buscar a vontade de Deus e o bem de seu povo.

Quatro meses depois, já no início da primavera, Neemias teve sua oportunidade de agir. O rei Artaxerxes percebeu a tristeza de seu copeiro, e perguntou o motivo. Neemias explicou a sua preocupação com o povo em Jerusalém. Quando o rei ofereceu ajuda, Neemias orou a Deus e fez seus pedidos ao rei: 1. Licença para ir a Jerusalém para reedificar a cidade,  2. Cartas para assegurar sua passagem pelas províncias no caminho, e 3. Autorização para o uso de madeiras da floresta na construção. Pela bondade de Deus, o rei deu tudo que Neemias pediu, e este partiu para Jerusalém.
Lição: É importante orar e planejar antes de agir.

A Vistoria da Obra (2:11-16)
Neemias chegou em Jerusalém sem fanfarra e esperou três dias antes de começar o seu trabalho. Ele saiu de noite, levando poucos homens, sem anunciar o seu propósito. Naquela noite, Neemias percorreu a cidade de Jerusalém, fazendo vistoria das muralhas. Antes de dar alguma orientação ao povo, ele precisava entender a situação.
Lição: Devemos entender os problemas antes de propôr as soluções.

O Apelo ao Povo (2:17-18)
Depois de terminar sua vistoria, Neemias falou com o povo e fez seus apelos. Ele falou sobre: 1. O problema – a miséria do povo, 2. A necessidade de agir para resolver o problema, e 3. A dependência em Deus para alcançar a solução.
Lição: Para resolver qualquer problema espiritual, precisamos considerar as mesmas três coisas.

A Resposta dos Judeus (2:18)
Neemias não pretendeu fazer a obra sozinho. Precisou da cooperação do povo para edificar as muralhas. Os judeus se mostraram dispostos e começaram os seus preparativos para o trabalho de construção.
Lição: O trabalho bem-sucedido no reino de Deus depende da nossa disposição e cooperação.

A Oposição (2:10,19-20)
Ao longo do relato da construção, há referências à oposição dos povos vizinhos. Eles não queriam deixar Jerusalém ficar forte e próspera e fizeram tudo que foi possível para intimidar o povo e impedir a obra. Neemias não cedeu à pressão dos adversários. Ele confiou em Deus, e recusou dar ouvidos aos adversários. Eles até sugeriram que o trabalho fosse ilegal, procurando provocar medo de problemas com o governo, mas Neemias não cedeu. Deus estava com ele, e as ameaças dos adversários não impediriam o trabalho do Senhor (6:9). Em outras épocas da história bíblica, os servos do Senhor enfrentaram perseguições severas, até levando à morte de vários discípulos. Mas confiaram no Senhor e prosseguiam na obra, apesar das ameaças reais dos inimigos. “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Ap 12:11).
Lição: Deus é mais forte do que todos os seus adversários. Se confiarmos nele, teremos bom êxito no trabalho.

A Cooperação Prática na Obra (3:1-32)
O capítulo três de Neemias, na minha opinião, é o mais bonito do livro. A primeira vista, pode não perceber a beleza dele, pois contém uma lista de nomes e detalhes geográficos. Mas estes nomes e referências a lugares mostram como cada família e cada pessoa contribuíram à obra de construção. Uma família assumiu a responsabilidade de edificar um trecho do muro, enquanto outra ergueu o próximo. Do sumo sacerdote e maiorais do povo aos residentes comuns de Jerusalém e de outras cidades judaicas, o povo pôs a mão à massa e trabalhou dia e noite. Neemias comentou sobre este espírito de cooperação:  “Assim, edificamos o muro... porque o povo tinha ânimo para trabalhar” (4:6). Quantas vezes falhamos em nosso trabalho diante do Senhor por motivo de desânimo? O dever precisa vencer o desânimo!
Lição: Devemos ser servos humildes – todos nós – dispostos e ativos no trabalho de Deus.

A Proteção Divina e a Responsabilidade Humana (4:1-23)
Devido à disposição do povo para trabalhar, as muralhas chegaram à metade de sua altura, e começaram a fechar as brechas. Neemias ouviu que os inimigos se preparavam para atacar a cidade. A reação dele mostra uma atitude excelente de fé e responsabilidade:  “Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite” (4:9). Quando enfrentamos desafios na vida, não devemos ficar de braços cruzados. Devemos fazer o que podemos, dentro dos papéis definidos pelo Senhor, para resolver os problemas. Por outro lado, seria tolice achar que todas as soluções se encontram em nossas mãos. Devemos, como Neemias, orar ao Senhor e confiar nele para cuidar das coisas que são maiores do que nós.
Lição: O servo de Deus vive pela fé e ora sem cessar, mas não foge da responsabilidade de cumprir os seus deveres.

A Luta pela Família (4:12-14)
Quando Neemias organizou os trabalhadores para se defenderem contra os adversários, ele chamou todos a pelejarem pelas próprias famílias (4:14). O desejo de salvar as próprias famílias motivou os judeus a trabalharem e vigiarem constantemente. Deve ter o mesmo efeito em nossas vidas. Mas as ameaças maiores hoje são os ataques espirituais que o Adversário faz constantemente, bombardeando as nossas famílias com tentações que ameaçam nos levar à perdição.
Lição: Pelejemos pela família!

A Obra Terminada (6:15-16)
Depois de duas gerações de empecilhos e desculpas, Neemias e o povo se dispuseram a trabalhar e realizaram a obra em apenas 52 dias! Quantas vezes procrastinamos e imaginamos muitos motivos para não fazer o nosso dever, quando o trabalho em si poderia ser realizado em pouco tempo?
Lição: Deixemos de lado as nossas desculpas. Mãos ao trabalho!

Neemias e o povo de Judá aceitaram o desafio e realizaram uma obra importante na construção dos muros de Jerusalém. Aprendemos muitas lições importantes do bom exemplo deles.
– por Dennis Allan

3 de jan. de 2017

A apostasia dos últimos tempos - 1 Timóteo 4 1:5


Referência bíblica: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. Porque pela Palavra de Deus e pela oração é santificada” (1 Timóteo 4.1-5). 

Exposição do texto: Timóteo estava liderando a igreja de Éfeso quando recebeu as cartas de Paulo. Além de trazer instruções práticas para o ministério pastoral, o apóstolo alertou acerca da apostasia, ou seja, do abandono da fé que seria cometido por alguns crentes. 

Discussão
1 - Estamos vivendo os últimos tempos? Se sim, por quê? 
2 - Qual é a relação entre abandonar a fé e abandonar a igreja? 

Objetivo: conscientizar a respeito das estratégias do inimigo e do que pode ser feito para resistir aos seus intentos, de modo que permaneçamos firmes no caminho do Senhor. 

Contexto: as cartas pastorais do apóstolo Paulo, dirigidas aos pastores Timóteo e Tito, abordam diversos problemas em suas igrejas. Muitas vezes, a causa era humana, mas no texto citado, o apóstolo chama a atenção para a dimensão espiritual da nossa luta. A igreja não é mera associação humana enfrentando desafios naturais. Nossos problemas não são apenas de ordem administrativa, política ou financeira. Todo cristão deve estar consciente da existência de Satanás e seus demônios, e de sua constante operação contra os servos de Deus. Nossos inimigos espirituais atuam de formas diversas. Além das possessões e manifestações violentas, também existem estratégias sutis. Além dos ataques em forma de tentação, outros se apresentam com aparência religiosa. 

1 – Heresias: as heresias, ou seja, falsas doutrinas são, em muitos casos, frutos de uma interpretação bíblica errônea. Entretanto, a origem do erro pode ser muito mais grave. Algumas doutrinas, aparentemente positivas, são elaboradas por demônios. O apóstolo não usou de meias palavras nem estava preocupado em ser politicamente correto ao classificar algumas doutrinas como demoníacas. 

2 – Doutrina de demônios: contudo, é importante ressaltar que os demônios não se apresentam pessoalmente para divulgar seus ensinamentos, mas usam os falsos mestres, falsos líderes, para a propagação de suas mentiras. O texto afirma que tais homens são hipócritas, ou seja, falam uma coisa e vivem outra, sendo esta uma pista para sua identificação. 

Os exemplos de heresias citados foram: a proibição do casamento e a abstinência de alimentos. Hoje sabemos, sem sombra de dúvida, que as palavras de Paulo cumpriram-se literalmente. Alguns segmentos religiosos proíbem seus líderes de se casarem. Outros proíbem o consumo de certos alimentos, como se essas determinações pudessem proporcionar a santificação de seus adeptos. Precisamos estar atentos para não aceitarmos proibições além daquilo que Deus proibiu, ou ordenanças além do que Deus ordenou. A proibição do casamento tem levado muitas pessoas a uma vida de perversão sexual. 

Também precisamos tomar cuidado para não trocarmos a proibição pela liberação absoluta. O casamento continua sujeito aos critérios bíblicos, ou seja, deve ser realizado entre homem e mulher (Gn 2.24). A igreja deve observar as restrições alimentares do Novo Testamento (At 15.29) e não do Antigo, pois não estamos debaixo da lei mosaica (Rm 6.14; 1Co 10.25). O problema da heresia é ir além ou ficar aquém do ensinamento bíblico geral. Autoridade e submissão são importantes princípios bíblicos. Porém, os falsos líderes exploram esses conceitos para manipularem seus subordinados, impondo-lhes regras desnecessárias. O cristão não pode ser rebelde nem deve submeter-se facilmente a qualquer pessoa que se intitule líder. 

Os falsos mestres, inspirados por demônios, propagam falsas doutrinas, mas o inimigo só alcança seus objetivos quando alguém lhes dá ouvidos. “Alguns se apostatarão da fé por darem ouvidos a espíritos enganadores”. O que você ouve afeta a sua fé para o bem ou para o mal. Foi assim que o pecado começou em Gênesis 3. Compreendido o problema, precisamos pensar na solução. Observe que Deus não impedirá que os demônios tentem enganar os homens. O Espírito Santo disse que isso acontecerá. Portanto, não adianta orar para que não aconteça (mas vamos orar por outros propósitos). Deus permitiu que os espíritos enganadores atuassem no mundo até os últimos dias. O que fazer então? O texto de 1 Timóteo evidência a Palavra de Deus em quatro aspectos: 

1. O antídoto contra a heresia é o conhecimento amplo da Palavra. Como aconteceu na tentação de Cristo no deserto, Satanás tenta distorcer versículos bíblicos isolados, mas a resposta de Jesus colocou em evidência outras porções bíblicas que estavam sendo negligenciadas (Mt 4.1-11). 

2. Não se submeta a uma liderança qualquer, mas somente ao líder que preenche os requisitos listados em 1 Timóteo. 

3. Não é à toa que aquela lista encontra-se antes dos alertas do capítulo. 

4. Sobretudo, invista no relacionamento com o Senhor pela oração. Quem se aproxima de Deus afasta-se do mal. 

Conclusão: os ataques do inimigo são inevitáveis. Portanto, devemos orar, vigiar e buscar o conhecimento da sã doutrina. O pior efeito das heresias é a apostasia, ou seja, o abandono da fé, mas a Palavra de Deus nos dará condições para permanecermos firmes no caminho da verdade. 

Aplicação: leia mais a Bíblia nesta semana. Aprenda, estude, apegue-se à Palavra de Deus. Esteja comprometido com um líder cujo testemunho de vida demonstre seu compromisso com Jesus. 

Fonte: Jornal Atos Hoje - Igreja Batista da Lagoinha

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